“Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu.

“Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu. A afirmação da presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza ressoou durante o painel de encerramento da Conferência MBA Brasil 2025, abrindo um debate sobre o papel de líderes empresariais na esfera pública e sobre as limitações institucionais do ambiente corporativo.

Representação visual de “Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu.
Ilustração visual representando luiza trajano

Neste artigo você vai entender o contexto da declaração, as implicações práticas para executivos e conselhos, e como equilibrar engajamento cívico com neutralidade partidária. A partir de exemplos e recomendações, oferecemos um roteiro acionável para profissionais que desejam influenciar políticas públicas sem adotar posicionamento partidário – uma postura especialmente relevante para figuras como Luiza Trajano, do Magazine Luiza. Se pretende aplicar essas lições em sua governança, leia até o fim e anote as ações práticas sugeridas.

Benefícios e vantagens da postura – “Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu.

Adotar a posição descrita por Luiza Trajano traz benefícios estratégicos e reputacionais. Ao afirmar “Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu., a líder reafirma a responsabilidade institucional do conselho de administração em preservar a neutralidade da organização.

  • Proteção da marca: Evita polarização que pode afastar clientes, investidores e parceiros.
  • Credibilidade técnica: Foca o discurso em soluções e políticas públicas, não em pautas partidárias.
  • Flexibilidade regulatória: Mantém diálogo com diferentes atores políticos sem fechar portas.
  • Clareza para stakeholders: Comunica limites entre participação cívica e militância partidária.

Exemplo prático: um conselho que apoia publicamente um programa de inclusão digital, sem vinculação a partido, amplia aceitação e evita risco jurídico a investimentos públicos-privados.

Como agir na prática – passos e processo

Executivos e conselheiros podem seguir um processo estruturado para conciliar engajamento público e neutralidade partidária. Abaixo, um roteiro em etapas:

  • 1. Definir políticas internas: Estabeleça um código de conduta política que esclareça permissões e restrições para posições públicas.
  • 2. Treinar porta-vozes: Capacite líderes e comunicadores para separar opiniões pessoais de posicionamentos institucionais.
  • 3. Mapear stakeholders: Identifique atores públicos e privados relevantes e direcione interlocução por temas, não por filiações.
  • 4. Documentar ações: Registre reuniões, propostas e recomendações técnicas para demonstrar foco em interesse público.
  • 5. Monitorar riscos: Avalie impacto reputacional e legal antes de qualquer manifestação pública.

Processo detalhado de aprovação

Iniciação: Proposta temática alinhada à estratégia ESG ou de negócio.

Avaliação legal: Compliance analisa riscos de vínculo partidário.

Deliberação do conselho: Decisão colegiada para manifestações institucionais.

Comunicação: Nota pública com linguagem técnica, evitando termos partidários.

Ao seguir esse processo, organizações demonstram compromisso com políticas públicas e ao mesmo tempo preservam neutralidade partidária, espelhando a postura defendida por Luiza Trajano no evento conferência mba brasil 2025.

Melhores práticas para líderes e conselhos

Para transformar a máxima “Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu. em conduta efetiva, adote as seguintes práticas:

  • Separar papéis: Diferencie claramente manifestações pessoais de posicionamentos da empresa.
  • Focar em evidências: Fundamente recomendações em dados, estudos e impactos socioeconômicos.
  • Transparência: Explique motivações e objetivos de participação em fóruns públicos.
  • Governança participativa: Envolva o conselho de administração em decisões sobre engajamento político.
  • Neutralidade ativa: Promova diálogo com todos os partidos e atores sociais, sem preferência.

Recomendações de comunicação

– Use linguagem técnica e objetiva.

– Evite símbolos, slogans ou gestos ligados a agremiações partidárias.

– Prefira canais institucionais para posicionamentos da empresa.

Essas práticas ajudam a preservar o equilíbrio entre liderança cívica e responsabilidade corporativa, aspecto central na fala de Luiza Trajano durante a conferência mba brasil 2025.

Erros comuns a evitar

Mesmo com boas intenções, líderes cometem deslizes que corroem a neutralidade partidária. Evite os seguintes equívocos:

  • Misturar interesses pessoais com institucionais: Postagens pessoais com tom partidário podem ser interpretadas como posicionamento da empresa.
  • Omissão em controvérsias: Calar-se diante de questões éticas pode gerar perda de confiança; prefira posicionamentos técnicos.
  • Falta de governança: Decisões unilaterais sobre advocacia pública criam riscos legais e reputacionais.
  • Comunicação imprecisa: Mensagens vagas facilitam interpretações partidárias.

Exemplo de erro evitável

Um executivo publica apoio a um candidato em rede social pessoal usando foto institucional – resultado: crise de imagem, pedidos de esclarecimento do conselho de administração e exigência de retratação. Esse tipo de situação ilustra por que a máxima “Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu. é tão relevante hoje.

Aplicações práticas e exemplos do mundo real

Empresas brasileiras têm participado ativamente de debates públicos sem adotar viés partidário. Dois exemplos práticos:

  • Programa social corporativo: Apoio a políticas de inclusão digital com base em estudos de impacto, sem vinculação a campanhas eleitorais.
  • Advocacy técnico: Participação em consultas públicas e comissões técnicas para melhorar regulação setorial.

Essas iniciativas demonstram que é possível ser “político” no sentido de influenciar políticas públicas – conforme declarou Luiza Trajano – sem ser “partidário”, preservando a integridade do Magazine Luiza e do conselho de administração.

FAQ

1. O que exatamente quis dizer Luiza Trajano com a frase principal?

Luiza Trajano quis distinguir entre exercer influência em políticas públicas – discutir soluções, participar de fóruns e mobilizar recursos – e promover militância partidária. A frase “Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu. sublinha essa diferença: líderes podem atuar como agentes de transformação social sem adotar filiação partidária em nome da empresa.

2. Como o conselho de administração deve reagir a manifestações políticas de executivos?

O conselho de administração deve ter políticas claras de conduta política, avaliar eventuais riscos e deliberar sobre comunicações institucionais. Intervenções públicas devem ser aprovadas em colegiado quando representarem a empresa.

3. Empresas podem participar de debates públicos sem risco de parecer partidárias?

Sim. A chave é focar em propostas técnicas e evidências, usar linguagem neutra e documentar o processo de decisão. Participação em consultas públicas ou iniciativas de interesse social é legítima, desde que desvinculada de campanhas político-partidárias.

4. Quais sinais indicam que uma postura institucional virou partidária?

Sinais incluem uso de símbolos partidários, apoio explícito a candidatos, linguagem polarizadora e ausência de justificativa técnica para a tomada de posição. Esses elementos exigem correção imediata para preservar reputação.

5. Qual o papel do compliance nesse contexto?

Compliance deve avaliar riscos legais, orientar sobre limites legais à atuação política, revisar comunicações e assegurar que a atuação pública esteja em linha com o código de conduta. É também responsável por treinar funcionários e monitorar incidentes.

6. Como pequenos empreendedores aplicam esse princípio?

Pequenos negócios podem participar em associações setoriais, contribuir para consultas públicas e apoiar iniciativas comunitárias com linguagem técnica e focada em impacto, evitando mensagens que possam ser interpretadas como apoio partidário.

Conclusão

Ao afirmar “Sou política, mas não posso ser partidária”, diz Luiza Trajano, do Magalu., Luiza Trajano trouxe à tona uma decisão estratégica para líderes empresariais: engajar-se em políticas públicas com responsabilidade institucional, sem transitar para militância partidária. Principais aprendizados:

  • Neutralidade não é indiferença: É uma estratégia ativa para proteger reputação e acesso a diálogo.
  • Governança é essencial: O conselho de administração deve aprovar e documentar posicionamentos.
  • Comunicação técnica: Mensagens fundamentadas em dados reduzem riscos de polarização.

Próximos passos recomendados: revise ou crie políticas internas sobre engajamento público, treine porta-vozes, e implemente um fluxo de aprovação para manifestações institucionais. Se você lidera uma organização, comece avaliando hoje mesmo o código de conduta do seu conselho de administração e estabeleça regras claras para participação em eventos como a conferência mba brasil 2025.

Assuma a liderança com responsabilidade: alinhe propósito e governança, influencie políticas públicas com rigor técnico, e mantenha a neutralidade partidária como diretriz estratégica.


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